A Flapper, empresa líder regional em tecnologia de contratação de fretamentos aéreos, celebra no passado dia 6 de julho, o seu trigésimo milésimo cliente em todo o mundo. Para assinalar a data, o cofundador e CEO, Paul Malicki, surpreendeu o passageiro com uma lembrança personalizada antes de acompanhá-lo no embarque no aeroporto de aviação geral do Rio de Janeiro. O presente escolhido com tema de futebol foi especialmente elaborado com base no histórico de voos do cliente, que incluiu fretamentos sob demanda para as finais da ‘Copa Libertadores da América’ em futebol.
A empresa, além de celebrar o marco importante de 30 mil clientes atendidos, também atingiu o crescimento de 320% nos últimos dois anos. “Estamos muito felizes com esses números, afinal de contas atuamos em um mercado bastante restrito de fretamento aéreo e estamos vivendo um momento único de expansão dos serviços tanto para quem viaja a trabalho quanto para os que viajam a lazer”, disse Malicki.
Com sede no Brasil e operações locais na América do Sul, México, Flórida e Portugal, a Flapper foi lançada em 2016, inicialmente como um aplicativo de reserva de helicópteros com pagamento por assento. Rapidamente, a startup mudou para incorporar uma oferta completa de fretamento aéreo, incluindo jatos particulares, aviões corporativos e turbo-hélices.
Hoje, o segmento de asas rotativas corresponde a pouco mais de seis por cento da faturação, sendo o core business focado no fretamento internacional de jatos particulares e na intermediação de compra e venda de aeronaves. Paul Malicki relembra os primeiros dias da empresa e como revolucionou o segmento ao se mostrar uma alternativa baseada em tecnologia em um cenário em que ainda vigorava o processo manual de reserva de fretamento.
“A ideia inicial era focar na introdução da economia de compartilhamento no carente e conservador mercado de aviação executiva latino-americano. Foi durante o programa de aceleração com a ACE Ventures, que pesquisámos e constatámos que nenhuma empresa no mundo tem operado lucrativamente voos compartilhados em aeronaves executivas em grande escala”, relembra Malick. Segundo ele, naquela ocasião o fretamento tradicional da aviação executiva estava prestes a ser digitalizado e os primeiros disruptores apareceram no mercado dos EUA.
“Enquanto continuávamos oferecendo voos limitados por assentos, nosso foco mudou para o segmento UHWNI (Ultra-High Net Worth Individual) e isso nos levou aonde estamos hoje, com a tarifa média ultrapassando os 30 mil dólares por bilhete/passageiro. O que não mudou ao longo de todos esses anos é que um voo fretado típico ainda requer uma média de 20 e-mails antes de ser confirmado. O aplicativo Flapper simplifica esse processo, reduz a burocracia e aumenta a transparência”, resume o CEO.
Mais de 1.700 aeronaves com manutenções e certificações de segurança em dia estão disponíveis na plataforma Flapper. Uma equipa dedicada, chamada de ‘Aircraft Hunters’, busca ativamente novos jatos comerciais, turbo-hélices e helicópteros, incluindo aqueles que operam sob os certificados da RBAC 135 (táxi aéreo) e RBAC 121 (aviões comerciais). Os operadores interessados geralmente recebem uma visita pessoal da equipa comercial local ou regional antes que seu inventário seja introduzido no sistema.