A GOL Linhas Aéreas, a maior companhia do Brasil em número de passageiros transportados no ano passado, acaba de aprovar um acordo coletivo inédito com o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), cujos objetivos primordiais são a manutenção dos empregos e a preservação do seu fluxo de tesouraria “neste momento desafiador vivido em razão da pandemia do coronavírus no País”, anunciou a empresa nesta quinta-feira, dia 4 de junho.
Após um mês de negociações com o Sindicato, foi alcançado um acordo inédito no mercado da aviação, válido pelos próximos 18 meses. A medida, que pode se tornar uma referência para outras empresas do setor, abrange 926 comandantes, 964 copilotos e 3.262 comissários de bordo da GOL, num total de 5.152 tripulantes.
“Durante a trajetória da companhia, esse mesmo time atuou em diferentes cenários, ora favoráveis e às vezes muito desafiadores, inclusive em fortes crises, como as de 2008 e 2015. Em todos os casos, conseguimos superar e surpreender os que estavam ao nosso redor. Somos uma empresa forte, unida e robusta, e reconhecida como uma das melhores equipes da aviação brasileira, com o mais baixo custo e um modelo de negócios simples, adaptável e com a flexibilidade necessária para navegar no nosso setor”, afirma Celso Ferrer, vice-presidente de Operações da GOL.
Um comunicado da empresa aérea explica que o acordo foi sufragado durante dois dias de votação (3 e 4 de junho), “com um resultado que atende completamente aos anseios de estabilidade de emprego, flexibilidade – ou seja, a capacidade de resposta rápida à recuperação das operações – e manutenção do caixa a curto e médio prazos”. Celebrado internamente, “o acordo vai ao encontro da cultura da empresa, que é pautada pela Segurança e pelo valor humano e empenhada em assegurar a qualidade técnica do time e a excelência no atendimento aos clientes”, refere ainda a nota de imprensa da GOL.
“Agradecemos aos nossos colaboradores que participaram dessa votação e por estarem junto com a companhia neste momento tão delicado e também ao Sindicato Nacional dos Aeronautas, que se mostrou totalmente empenhado na busca das melhores soluções”, finaliza Celso Ferrer.