A Embraer e a Boeing manifestaram nesta quinta-feira, dia 10 de janeiro, a sua satisfação pelo facto do Governo do Brasil, agora liderado pelo Presidente Jair Bolsonaro, ter aprovado a parceria estratégica que posicionará ambas as companhias para acelerar o crescimento nos mercados aeroespaciais globais.
A aprovação do governo surge depois da aprovação pelas duas empresas, no mês passado, dos termos para a joint venture no sector comercial e serviços associados da Embraer. A Boeing terá uma participação de 80 por cento na nova empresa e a Embraer ficará com os 20 por cento restantes.
As empresas também concordaram com os termos de outra joint venture para promover e desenvolver novos mercados para o avião KC-390 desenhado para o transporte aéreo militar e de múltiplas missões, presentemente em processo de certificação. Sob os termos desta proposta de parceria, a Embraer deterá 51% das ações da joint venture, com a Boeing a deter os 49% restantes.
“Como próximo passo do processo, o Conselho de Administração da Embraer deverá ratificar a aprovação prévia dos termos do acordo e autorizar a assinatura dos documentos da operação. Em seguida, a parceria será submetida à aprovação dos acionistas, das autoridades regulatórias, bem como a outras condições pertinentes à conclusão de uma transação deste tipo. Caso as aprovações ocorram no tempo previsto, a expectativa é que a negociação seja concluída até o final de 2019”, afirma um comunicado distribuído na noite desta quinta-feira em São Paulo (Brasil) e em Chicago (EUA) pelas duas construtoras aeronáuticas.