O primeiro-ministro da República de Cabo Verde disse que espera que até ao final do ano os transportes aéreos estejam estabilizados neste país insular da África Ocidental com uma nova empresa de capitais públicos e com mais aviões para fazer a conectividade entre as ilhas.
Ulisses Correia e Silva manifestou este desiderato no balanço dos três anos do VIII Governo Constitucional, que aconteceu na cidade do Mindelo, nesta terça-feira, dia 14 de maio, segundo informou a agência cabo-verdiana de notícias ‘Inforpress’.
Segundo o chefe do Governo de Cabo Verde estão sendo tomadas medidas assertivas para resolver de vez o problema dos transportes aéreos interilhas e advogou que o importante é garantir o transporte e sem ruturas.
“Se hoje temos uma companhia aérea e amanhã temos outra, o importante é que haja continuidade e crescimento. Adotámos agora uma solução que pensamos ser mais estruturante, durável e sustentável, de criar uma empresa aérea de capitais públicos que vai fazer a transição entre aquilo que a TACV está a fazer, com a solução próxima e com mais aparelhos”, assegurou acrescentando que a TACV terá aviões da sua propriedade e com tripulação nacional.
Ulisses Correia e Silva anunciou que vai haver um aumento de aparelhos e que está em estudo a possibilidade de introdução de um avião mais ajustado às ilhas com pequeno fluxo de passageiros, casos do Maio e de São Nicolau.
Conforme o chefe do Governo, chegou o momento de fazer com que o Estado assuma os transportes, mas numa perspetiva de não fechar as portas a eventuais privados que queiram operar.
“Chegámos não só à conclusão, mas também à verificação das condições de que teremos que fazer esta transição. A TACV assumiu temporariamente as operações de transportes interilhas e nós vamos criar uma empresa de capitais públicos 100% cabo-verdianos para gerir o sector. Depois ao abrigo da obrigação de serviço público devidamente compensado”, informou Ulisses Correia e Silva.