Os agentes de segurança do Aeroporto de Barcelona – El Prat, em Espanha, iniciaram aos primeiros minutos desta segunda-feira, dia 14 de agosto, uma greve total e por tempo indeterminado, depois de terem recusado uma contra-proposta da empresa (Eulen) para aumentar em 18% os seus salários.
Esta greve que terá efeitos mais graves que a anterior do passado dia 4 de agosto, deverá afetar o tráfego de passageiros no segundo maior aeroporto de Espanha e sétimo com mais movimento na Europa.
O Governo de Madrid, na sexta-feira, dia 11 de agosto, já tinha anunciado que efetivos da Guarda Civil iriam ser deslocados para o aeroporto a fim de ajudar nos controlos de segurança nas portas de embarque. Também por decisão governamental, foi criado um regulamento de serviços mínimos a que os grevistas estão obrigados que, praticamente, coloca cerca de 90% dos possíveis 360 grevistas em escala. Uma situação muito contestada pelos trabalhadores.
O advogado dos grevistas alega que a decisão do governo é “a imposição de uma decisão arbitral é uma anomalia absoluta e um atentado direto ao direito fundamental da greve”.
O tráfego de passageiros em Barcelona – El Prat aumentou mais de 60 por cento entre os anos de 2009 e 2016. Por seu lado, o efetivo de seguranças baixou de 500 para 360 nesse mesmo período, informaram fontes sindicais.
As primeiras notícias sobre os efeitos da greve referem que o Governo mandou reforçar ainda amais os efetivos da Guarda Civil no aeroporto de Barcelona/El Pratt para reduzir ainda mais as filas que nesta segunda-feira se apresentaram bastante densas no primeiro período da manhã.