Os trabalhadores da Groundforce Portugal têm uma nova greve marcada para 29 e 30 de agosto, que deverá afetar a assistência em terra nos aeroportos portugueses, apesar dos serviços mínimos que vão ser definidos na segunda-feira, dia 23.
“A greve está convocada e na segunda-feira vamos ao tribunal arbitral para definir os serviços mínimos, mas a assistência em terra vai estar comprometida nos dias de paralisação”, disse Fernando Henriques, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA), à agência de notícias Lusa.
Os trabalhadores da SPdH – Serviços Portugueses de Handling (Groundforce Portugal) contestam a “postura de desrespeito” da empresa de assistência em terra e reivindicam a revisão dos horários de trabalho e dos salários e o fim da precariedade laboral.
Fernando Henriques salientou “o uso e abuso de horários penalizadores, a utilização abusiva de trocas de horário e a proliferação da precariedade, com centenas de trabalhadores temporários e falsos prestadores de serviços”.
A empresa de assistência nos aeroportos é detida em 49,9% pela TAP e em 50,1% pela Urbanos.
Os trabalhadores da Groundforce, que estiveram em greve do dia 31 de julho, reúnem-se em plenário no dia 28.
Segundo o dirigente do SITAVA, a greve de 29 e 30 abrange também os trabalhadores das cinco empresas de trabalho temporário que prestam serviço de handling (Adecco, Cross Staff, Multitempo, Inflight Solutions e RH Mais).