O grupo aéreo europeu Air France-KLM, constituído em 2003 pela fusão da francesa Air France com a holandesa KLM, encerrou o ano de 2017 no vermelho, com um prejuízo de 275 milhões de euros, face aos 792 milhões de euros de lucro que apresentara em 2016, anunciou esta semana a empresa franco-holandesa.
As perdas resultaram de gastos adicionais derivados dos planos de pensões dos seus trabalhadores, refere o Relatório de Contas, que adianta que retirando esses custos o exercício operacional líquido de 2017 se situou nos 1.155 milhões de euros, o que supõe uma melhoria de 363 milhões comparando com os resultados do ano anterior. As previsões para 2018 apontam para o regresso aos lucros na consolidação das contas de exercício, num ano em que estão previstos vários crescimentos, não só de receitas, como também de crescimento de oferta de lugares e da própria frota das companhias que integram o grupo.
Em 2017 o grupo Air France-KLM cresceu 3,8% em receitas até 25.781 milhões de euros, face aos 24.844 milhões de euros faturados em 2016.
O lucro operacional antes de impostos (vulgarmente denominado por EBITDA em termos contabilísticos) em 2017 foi de 3.264 milhões de euros, mais 20,3% que em 2016
Analisando as companhias aéreas que integram o grupo a Air France subiu as suas receitas até 15.828 milhões de euros, com um EBITDA de 1.761 milhões de euros (mais 247% que em 2016); a KLM aumentou a sua faturação para 10.340 milhões de euros, com um EBITDA de 1.496 milhões de euros (mais 307% que em 2016); a Transavia faturou 1.436 milhões de euros, mais 17,9% que no ano anterior, transportou mais 12,2% de passageiros nos seus aviões e fechou o ano com um lucro líquido de 81 milhões de euros, contra 35 milhões de prejuízos em 2016.
No encerramento de contas o grupo Air France-KLM demonstra uma redução da sua dívida que é agora de 1.657 milhões de euros, menos 1.998 milhões de euros que no fecho do exercício de 2016.
