O Grupo Emirates admite despedir cerca de 30.000 funcionários para reduzir custos. Um corte de cerca de 30 por cento, tendo em conta que, no final de março passado tinha um ativo de 105.000 trabalhadores.
A notícia foi divulgada neste domingo, dia 17 de maio, pela agência de notícias financeiras ‘Bloomberg News’, que volta a indicar que os aviões Airbus A380 poderão abandonar em breve a frota da companhia.
Contudo, nada está decidido, diz a agência britânica de notícias ‘Reuters’, que cita um porta-voz da companhia dos Emirados Árabes Unidos que diz que a Emirates ainda não fez qualquer anúncio público sobre eventuais despedimentos e esclareceu que, neste momento, está a ser feita uma revisão de “custos e recursos em relação às projeções de negócios”.
“Qualquer decisão desse tipo será comunicada de maneira apropriada. Como qualquer empresa responsável faria, a nossa equipa executiva ordenou que todos os departamentos realizassem uma revisão completa dos custos e dos recursos em relação às projeções de negócios ”, disse a porta-voz.
A Emirates, uma das maiores companhias aéreas globais de longo curso, vem avisando desde o início deste mês que precisa endividar-se para ultrapassar este momento histórico de falta de procura e de menor intensidade de viagens, resultante da pandemia de covid-19. Os voos regulares estão suspensos desde o passado mês de março. No próximo dia 21 de maio iniciará a recuperação de algumas rotas, mas fontes da companhia admitem que só dentro de 18 meses é que poderá ser feito um balanço mais adequado da retoma de tráfego e uma análise das perspectivas que se apresentam para o futuro do transporte aéreo comercial de longo curso no mundo.