O grupo ‘Ryanair Holdings’ anunciou nesta terça-feira, dia 11 de junho, que assinou um acordo com a República de Malta, para a aquisição da start up Malta Air, criada para a exploração de serviços de transporte aéreo comercial no segmento de baixo custo.
O grupo, que agora se intitula o maior grupo europeu de companhias aéreas, revelou que vai transferir para o COA da Malta Air, até final do corrente mês, os seis aviões Boeing 737 que a Ryanair tem baseados no Aeroporto de Malta, onde o grupo já tem uma presença e participação assinaláveis, com cerca de três milhões de passageiros movimentados por ano.
Com a compra da Malta Air o Grupo Ryanair pretende crescer ainda mais no Mediterrâneo, onde espera que a sua frota atual de seis aviões em Malta passe para 10 nos próximos anos, integrando nos quadros da empresa, com contratos nacionais registados em Malta, os seus tripulantes ali baseados.
A partir do Verão de 2020 todos os aviões da companhia estarão pintados com as novas cores e com identidade própria da nova Malta Air.
O Grupo Ryanair admite que nos próximos anos poderá mudar para o COA da Malta Air alguns aviões que estão hoje baseados em França, Itália e na Alemanha, o que permitirá que os tripulantes destacados nessas bases possam também mudar os seus contratos de trabalho para a nova companhia e pagarem os seus impostos fora da Irlanda.
O Grupo Ryanair inclui presentemente quatro companhias aéreas: Buzz (Polónia), Laudamotion (Áustria), Malta Air e Ryanair (Irlanda).
Michael O’Leary, que é neste momento o responsável pela expansão e implementação do Grupo Ryanair, disse no final da assinatura do acordo em Malta que a Ryanair pretende registar nos próximos meses cerca de 50 aviões no COA da Malta Air.
“A Malta Air vai orgulhosamente levar o nome e a bandeira de Malta para mais de 60 destinos na Europa e no Norte de África, à medida que procuramos aumentar a nossa frota, rotas, tráfego e empregos baseados nos malteses durante os próximos três anos”, acrescentou O’Leary.
O Ministro do Turismo de Malta, Konrad Mizzi, afirmou por sua vez que “a relação entre a Ryanair e Malta evoluiu para uma colaboração bem sucedida. Congratulamo-nos com o compromisso da Ryanair em operar e desenvolver uma companhia aérea baseada em Malta que contribuirá de forma significativa para o desenvolvimento do país”.
- Notícia corrigida – Título e texto anterior apontava cinco companhias no Grupo Ryanair quando na verdade são apenas quatro.