Dos seis helicópteros pesados Kamov, de fabrico russo, adquiridos pelo Estado Português em 2008, apenas três estavam operacionais no ano passado. Agora chega a notícia de que estão todos parados.
O jornal ‘Público’ revela nesta terça-feira, dia 30 de janeiro, que dois estão em manutenção, três aguardam reparação ou a chegada de peças para substituição, e outro foi “impedido de voar por ordem da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC)”.
A Autoridade Nacional de Proteção Civil e o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) já não podem contar com estas aeronaves para as suas operações de socorro. Em causa está um diferendo entre a Everjets e o regulador português, que fez com que o aparelho ficasse impedido de levantar voo, explica o mesmo matutino.
Ao jornal, o presidente da Everjets, a empresa que opera os Kamov, disse não concordar com o bloqueio. “[O útimo Kamov] Não tem problema nenhum, está em plenas condições de voo. A ANAC tem uma leitura em relação a um componente e nós somos contra”, afirma Ricardo Dias.
O Ministério da Administração Interna, contactado pelo “Público”, remeteu mais explicações para esta quarta-feira, 31 de janeiro, quando o ministro Eduardo Cabrita for ouvido no Parlamento Português.