O Grupo Hi Fly, de matriz portuguesa, foi distinguida com dois prestigiantes prémios da revista inglesa ‘Global Transport Finance’ pela sua campanha de reintrodução do Airbus A380 no mercado (LINK notícia relacionada).
Sérgio Bagorro, diretor financeiro do grupo português de aviação comercial, esteve em Londres, onde recebeu os prémios numa cerimónia que decorreu no ‘Merchant Taylor’s Hall’, no coração do distrito financeiro da capital britânica. Segundo um comunicado distribuído pela Hi Fly os prémios que distinguiram a companhia denominam-se, em inglês: ‘The Aircraft Remarketing Deal of the Year Award’ e ‘The Daedalus Award, for Returning the A380 to the Skies’.
A cerimónia foi apresentada pelo chefe de redação da ‘Global Transport Finance’, Jim Smith, que disse após o evento: “Os prémios atribuídos à Hi Fly foram o grande destaque da noite. A campanha de reintrodução do A380 foi pura e simplesmente notável.”
Voltando à sede da Hi Fly, em Lisboa, Sérgio Bagorro comentou: “Foi uma grande honra para mim representar a Hi Fly e receber estas duas prestigiantes distinções. O crédito não é apenas meu, mas de toda a equipa da Hi Fly que contribuiu ativamente para o sucesso do projeto do A380.”
A introdução do A380 na frota da Hi Fly foi um marco importante para a empresa e para a indústria. A Hi Fly tornou-se a quarta companhia aérea da Europa a operar o avião, a 14ª a nível mundial e a primeira dentro do seu modelo de negócio.
O avião foi apresentado à indústria com a participação da Hi Fly no Farnborough Airshow em julho de 2018 onde atraiu milhares de visitas tornando-se numa das principais atrações do evento.
Desde a sua introdução que o avião tem voado pelo mundo apresentando uma pintura única que apoia a campanha ‘Salve os recifes de Coral’ da Fundação Mirpuri, exibindo um lado em azul escuro, com corais destruídos, que contrasta com um lado azul claro representando um oceano imaculado com vida marinha colorida e saudável.
O A380 da Hi Fly tem vindo a inaugurar rotas e visitar aeroportos em que nunca este modelo antes havia aterrado, tendo nomeadamente transportado passageiros entre as cidades de Londres e Nova Iorque. O modelo Airbus, em serviço há onze anos, nunca tinha feito este percurso, embora seja de longe a mais movimentada rota de longo curso do mundo.