O grupo IAG está a escrutinar os modelos de negócio dos voos low cost de longo curso, para apurar da sua viabilidade. “Vamos ver se funciona ou não”, afirmou Luis Gallego, presidente executivo da Iberia, à ‘Flightglobal’.
“Por certo, ao nível do grupo, vamos avaliar diferentes alternativas, para o caso de considerarmos, no futuro, ir por aí”, acrescentou. “Pensamos que, com a presente estrutura de custos, podemos competir com toda a gente, até neste novo modelo low cost de longo curso, e é isso qua vamos fazer”, adiantou o mesmo responsável. Gallego faz questão de evidenciar as diferenças entre o modelo de negócio low cost para o longo curso e o que preside ao de pequeno curso. “Não são o mesmo modelo”, assegura. “Precisa de uma operação ponto-a-ponto. Não tem a grande vantagem, na utilização do avião nos voos de pequeno e médio curso.
Relativamente ao estudo em curso sobre o potencial prémio económico oferecido pelas rotas de longo curso, Gallego comenta que “estamos a avaliar se a Premium Economy faz sentido… mas estamos a analisar para que tipo de frota, porque pode não ser assim tão bom em todas elas”. “Talvez precisemos de um avião mais denso para competir”, conclui.