O Governo da República de Cabo Verde terá vendido à Icelandair, companhia islandesa, a maior parte das ações da futura TACV Internacional, empresa que surge com o novo plano de reestruturação da transportadora de bandeira nacional cabo-verdiana apresentado pelo Executivo ao Banco Mundial e que implica ainda a saída da TACV das operações internas a partir de 1 de Agosto, noticiou nesta terça-feira, o jornal digital ‘Santiago Magazine’. O grupo aéreo português SATA, com sede nos Açores, também integrará o capital da TACV Internacional, refere a notícia.
O acordo de privatização e de constituição da nova empresa aérea africana terá sido assinado estes dias em Paris, mas ainda não foram revelados os valores em jogo, nem a percentagem exata do capital que passa para o novo parceiro estratégico – o capital social, sabe-se, será de 100 milhões de euros, referem as fontes do ‘Santiago Magazine’. Também a açoriana SATA fará parte do capital da TACV Internacional, mas com menor peso. A novidade deverá ser partilhada com os trabalhadores na manhã desta terça-feira, 27, em reunião marcada pelo Conselho de Administração com todos os sectores da empresa.
A crer nas mesmas fontes, a Icelandair vai investir no imediato em quatro Boeings, sendo três 757 e um 767, sendo que a base da nova companhia irá deslocar-se para o Sal, onde se vai pôr em pratica o projeto do hub aéreo cabo-verdiano. E vai contar só com metade dos atuais funcionários da TACV.
Os quatro Boeings, segundo fonte de Santiago Magazine, vão permitir à TACV Internacional ter pela primeira vez dois voos semanais para os Estados unidos da América (um para Boston e outro para Miami), ligações diárias para Lisboa e voos separados para Paris (França) e Amesterdão, na Holanda. O plano da TACV Internacional prevê ainda o recomeço dos charters para fazer concorrência aos voos low cost para Boa Vista e Sal. Em princípio, a operadora islandesa deverá trazer mais um Boeing 737 para os voo regionais.
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