A cerimónia inaugural do voo do Plano Nacional de Geologia (Planageo), que visa estabelecer a cobertura das lacunas de informação geológica e mineira de Angola, realizou-se na tarde de terça-feira, no aeroporto de Luanda, em acto presidido pelo ministro de Estado e Chefe da Casa Civil da Presidência da República, Edeltrudes Costa, relata um despacho da agência oficiosa estatal angolana Angop.
O referido projecto (vide notícia anterior) tem como objectivos o aumento do conhecimento do potencial geológico e mineiro do país, a identificação de fontes de recursos necessários ao desenvolvimento, tendo em conta ao actual crescimento de Angola, e o fomento da diversificação da economia nacional, actualmente concentrada na produção de petróleo e diamantes.
Na ocasião, o engenheiro Seca Cassange, do Instituto Geológico de Angola (IGEO), fez a apresentação técnica do projecto, enquanto que, Hu Ping, da CITIC – Constrution, se referiu as características técnicas do avião, equipamento a bordo e como será feita a recolha dos dados.
O Planageo vai realizar estudos regionais e locais e de tipo aerogeofísicos, geológicos, geoquímicos, na área da geotécnia, ligado aos recursos minerais para a construção civil e minerais metálicos, assim como se vão construir, em Luanda, a sede do Instituto Geológico (IGEO) e o seu laboratório central, e as suas direcções regionais na Huíla e Saurimo (Lunda-Sul).
O projecto, a ser implementado em cinco anos, até 2017, está orçado em 40 biliões e 500 milhões de Kwanzas, segundo revelou o ministro angolano da geologia e minas, Francisco Queiróz, na sua breve intervenção na cerimónia.
O projecto vai contar com a intervenção de quatro empresas internacionais, apuradas em concurso público: CITIC-Constrution (China), Impulso (Brasil), Costa Negócios (Portugal) e Satec (Espanha).