Rui Carreira, diretor-geral adjunto do Instituto Nacional da Aviação Civil (INAVIC) de Angola, anunciou no início deste mês de julho, em Luanda, que apesar dos Normativos Técnicos Aeronáuticos e dos procedimentos em vigor no país garantirem segurança, o INAVIC, enquanto órgão reitor dos serviços de aviação civil, tem o papel de fiscalizar, dia-a-dia, o cumprimento destas mesmas normas.
Segundo Rui Carreira, que falava no Conselho Técnico Aeronáutico, esta prática, sugerida pela Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO), ajuda os Estados membros a implementar e a cumprir de forma harmonizada com as suas obrigações.
“Os Normativos Técnicos Aeronáuticos que regulam a atividade aeronáutica no país foram criados e elaborados de forma a contemplar todos os aspectos, procedimentos e normas da aviação internacional para permitir aos membros aceder aos benefícios socioeconómicos”, sublinhou o gestor.
Falando sobre as normas e procedimentos na segurança operacional de voos no mercado aéreo nacional, esclareceu que o processo de garantia da segurança inicia primeiramente com certificação da campanha aérea e com o direito à licença de operador e obriga a responder os preceitos dos NTA.
O INAVIC, enquanto órgão reitor dos serviços de aviação civil no país, tem o papel de fiscalizar o cumprimento destas normas e procedimentos.
Para garantir melhor segurança de operação, o INAVIC recomenda as operadoras aéreas que usem nas aeronaves de 20 toneladas um dispositivo para monitorar dados de voos, ao contrário de outros países que apenas utilizam tal aparelho em aviões com cerca de 27 toneladas, segundo recomenda a ICAO.
- Notícia divulgada pela ANGOP, portal de notícias da República de Angola
- Foto Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, na cidade de Luanda © Arnaldo Sepúlveda