Um Boeing 777-300ER da TAAG Linhas Aéreas de Angola, que fazia o voo DT659, entre o Aeroporto Internacional de Lisboa e o Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda, sofreu um atraso de cerca de 10h00 devido a um incidente sofrido no aeroporto da capital portuguesa, na quarta-feira, dia 13 de janeiro.
Segundo apurou o ‘Newsavia’, a aeronave, matrícula D2-TEI, esbarrou com a ponta da asa direita numa cerca metálica que se encontrava próxima da aeronave, que em linguagem aeroportuária é normalmente designada por “placa de plataforma de run up”, segundo nos indicaram técnicos do sector, que tiveram acesso ao local do incidente, que se verificou quando o avião estava a ser rebocado pelo trator de push-back, operação que é da responsabilidade da empresa de handling.
Os passageiros foram desembarcados e aguardaram que fosse feita um inspecção e, eventual, revisão técnica do aparelho. Não se conhecem outros pormenores, sabendo-se que os estragos, se os houve, foram mínimos, já que o mesmo avião seguiu viagem pelas 23h49 de quarta-feira, com destino a Luanda, onde pousou na manhã desta quinta-feira, dia 14 de janeiro, pelas 07h30 locais, com 263 passageiros a bordo, após uma viagem perfeitamente normal.
Entretanto, uma notícia avançada na manhã desta quinta-feira pela agência de notícias portuguesa Lusa, em despacho da capital angolana, divulga o incidente e a chegada do avião, citando declarações do porta-voz da companhia aérea angolana, Carlos Vicente.
“O avião embateu com a extremidade da asa direita numa cerca metálica do aeroporto, quando era puxado. Só pode ter sido um problema de manuseamento no trator [que posicionava a aeronave]. O avião é extenso e tem de haver perícia para fazer o push-back“, confirmou Carlos Vicente à Lusa.
O incidente deu-se cerca das 13h00 (hora de Lisboa) de quarta-feira, quando o avião da TAAG, já com os passageiros a bordo, estava a ser rebocado por profissionais no Aeroporto de Lisboa, para ser posicionado para levantar voo. O voo DT659 já estava a sair com um atraso de três horas sobre a hora prevista de partida.
Ainda de acordo com Carlos Vicente, está descartada qualquer culpa da tripulação da aeronave no incidente.
Como é normal nestes casos foi aberto um inquérito oficial que será da responsabilidade do GPIAA-Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves de Portugal.
- Foto: Carlos Seabra