Os passageiros de um Boeing 737-800 da companhia irlandesa Ryanair foram evacuados de bordo na tarde desta segunda-feira, dia 3 de julho, no Aeroporto da Madeira – Cristiano Ronaldo, devido a uma suspeita de fogo no avião.
A imprensa regional da Madeira refere nas suas edições online que a aeronave (matrícula EI-GSH, que entrou ao serviço da companhia no final de 2018) deveria descolar pelas 15h15 locais (14h15 UTC) com destino a Lisboa, tendo o incidente se verificado minutos antes.
Segundo informação dos Serviços de Proteção Civil da Madeira, contactada pelo portal de notícias SAPO24, esta situação terá sido desencadeada por uma anomalia na zona de transporte das bagagens, por debaixo da cabina de passageiros, detetada pelos sensores de bordo e reportada pelo comandante do aparelho à torre de controlo, o que fez acionar vários meios dos bombeiros do aeroporto e motivou o encerramento da pista.
Mais tarde, a ANA – Aeroportos de Portugal, concessionária do Aeroporto da Madeira esclareceu, em nota enviada à estação televisiva SIC que “devido a questões técnicas, o voo da Ryanair com destino a Lisboa não prosseguiu viagem, tendo-se realizado o desembarque dos passageiros”.
“Foram ativados os procedimentos adequados a este tipo de situação. A operação no aeroporto da Madeira já se encontra normalizada”, conclui a nota da ANA.
Ainda de acordo a ANA, contactada pela agência de notícias ‘Lusa’, o tráfego aéreo esteve suspenso durante “alguns minutos”, não tendo ocorrido cancelamentos, nem divergências de voos.
O voo da Ryanair para Lisboa foi cancelado. O avião continua no parque de estacionamento do aeroporto, onde está a ser inspecionado pelos técnicos de manutenção da companhia aérea.
- Notícia em desenvolvimento – última atualização às 19h20 UTC