A Kenya Airways anunciou nesta sexta-feira, dia 8 de julho, que terminou a negociação com 80 empregados da empresa tendo em vista a redução dos seus quadros, face ao período de difícil conjuntura económica que se vive no País, em geral, e na companhia, em particular.
A ‘Operação Orgulho’ (‘Operation Pride’) tinha sido anunciada há alguns meses pela Kenya Airways, tendo em vista a obtenção de mais 200 milhões de dólares norte-americanos nos resultados da companhia. Metade desta quantia será obtida através de um projeto perspicaz de promoção que pretende obter mais receita e a outra metade através da contenção de custos, em que tem papel fundamental o redimensionamento dos seus quadros. Isto significa que alguns trabalhadores irão perder os seus postos. Contudo, a companhia sempre disse que daria prioridade aqueles que manifestassem interesse em sair e de acordo com a legislação laboral em vigor no país, pagando as devidas indeminizações e criando um programa de apoio destinado aos que agora saem da empresa.
Decorridos poucos meses sobre o lançamento da ‘Operação Orgulho’ a administração da companhia aérea queniana, que é considerada uma das melhores e mais modernas, em termos de equipamento e tecnologia, do continente africano, mostra-se satisfeita com os resultados, não obstante as dificuldades que um programa deste tipo sempre experimenta na fase de implementação.
Num comunicado distribuído pela companhia, o presidente do Conselho de Administração, Mbuvi Ngunze, lamenta que a Kenya Airways tenha sido obrigada a demitir pessoal, mas assegura que a dor que o abate neste momento deve ser compensada com a alegria de conseguir recuperar e manter com saúde financeira a companhia aérea que desde há vários anos utiliza o slogan ‘The Proud of Africa’ (‘O Orgulho de África’).
A Kenya Airways é membro da aliança comercial Sky Team e lidera as companhias africanas com quatro milhões de passageiros/ano em voos para 54 destinos em todo o mundo, 44 dos quais em África.
Companhia premiada em diversos eventos internacionais distingue-se pelo seu serviço e pela sua frota de 36 aviões, entre os quais se contam os mais novos que presentemente voam em companhias africanas, nomeadamente o Boeing 787 Dreamliner.