A holandesa KLM é a primeira companhia aérea do mundo a reciclar garrafas PET para produzir ferramentas de reparação e manutenção das suas aeronaves. As garrafas vazias são recolhidas no final de cada voo e transformadas em filamento, o material usado nas impressoras 3D. Esse processo significa que uma garrafa de água vazia pode acabar como parte de um equipamento impresso em 3D, poupando tempo e dinheiro ao departamento de Engenharia e Manutenção (E&M) da empresa aérea.
Da mesma maneira que as impressoras normais utilizam tinta, as impressoras 3D utilizam filamento. A KLM costumava comprar esse material a fornecedores externos. Mas, agora, as garrafas PET vazias dos seus voos são entregues a uma empresa de reciclagem, que as converte em grânulos de plástico de alta qualidade, o principal material do filamento. As toneladas de garrafas de plástico que são retiradas todos os anos dos aviões no Aeroporto de Amesterdão/Schiphol são, assim, transformadas nesse filamento.
A KLM visa reduzir o volume de seus resíduos em 50% em 2030 – face aos níveis de 2011. Esse objetivo vai ser alcançado produzindo menos resíduos globalmente e aumentando a quantidade que pode ser reciclada. Em 2018, a KLM reduziu os resíduos em 9%, sendo 28% do restante reciclado.
“Estamos continuamente a investir em produtos e processos sustentáveis e inovadores. Para os nossos clientes, para a sociedade e para os nossos próprios funcionários. É fantástico ver como somos capazes de produzir produtos úteis a partir de resíduos”, afirmou Ton Dortmans, vice-presidente Executivo da KLM E&M, citado num comunicado distribuído nesta sexta-feira, dia 15 de novembro, pela companhia aérea holandesa.
- Veja em seguida um vídeo distribuído pela companhia no seu canal YouTube, no qual mostra o processo de reciclagem das garrafas de plástico (PET) desde os aviões até serem transformadas em peças úteis: