A LAM – Linhas Aéreas de Moçambique está em processo de negociação com uma instituição de crédito norte-americana, o ‘Export-Import Bank’, e com a construtora aeronáutica Boeing, tendo em vista a aquisição de três aviões Boeing 737-800, revela nesta quinta-feira o site ‘Air Finance News’.
A notícia é oriunda da ‘Africa Airfinance Conference’, uma conferência internacional sobre financiamento de aeroportos e companhias aéreas em África, organizada pela ‘Euromoney Seminars’ que decorreu nestas quarta e quinta-feiras, dias 16 e 17 de março, na Cidade do Cabo, República da África do Sul.
A LAM, companhia de bandeira de Moçambique, com maioria de capital do Estado, tem atualmente uma frota constituída por um Boeing 737-700NG, um Boeing 737-500, dois Embraer 190 e três Bombardier Q400. Nos seus voos utiliza ainda a frota da MEX – Moçambique Expresso, companhia subsidiária para voos de menor dimensão e para aeroportos mais pequenos, que é constituída por três aeronaves Embraer 145 e três Embraer 120.
Esta frota, que no total soma 13 aviões, é responsável por 50 partidas diárias para 11 destinos domésticos e cinco regionais, segundo elementos disponibilizados pela LAM.
A companhia não tem presentemente voos para a Europa, por não ter equipamento disponível, e também porque todas as companhias aéreas de Moçambique estão proibidas de voar para o espaço aéreo europeu, por o país estar na ‘lista negra’ da União Europeia, devido a inconformidades técnicas encontradas na entidade de supervisão da aviação civil no País.
Três companhias estrangeiras asseguram voos regulares de Maputo, capital de Moçambique, para destinos noutros continentes, nomeadamente a TAP Portugal, a Qatar Airways e a Turkish Airways.