“A LAM – Linhas Aéreas de Moçambique poderá cortar todos os custos fixos e negociar com as companhias de aluguer de aeronaves para protelar ou reduzir os encargos obrigatórios”, disse o diretor-geral da companhia aérea, João Carlos Pó Jorge, em recentes declarações veiculadas através da Rádio Moçambique.
Falando no passado sábado, dia 18 de abril, no programa ‘Linha Directa’, João Carlos Pó Jorge disse que a companhia moçambicana tem de pagar os salários, rendas e aluguer de aeronaves, que é o mais caro, e esses custos são fixos.
“As companhias aéreas no mundo, em geral, estão a ir buscar apoio financeiro de uma forma ou doutra, e nós teremos de arranjar, de alguma forma, esse apoio. Obviamente, o primeiro passo que podemos dar é cortar todos os custos fixos e negociar com as empresas para protelar ou reduzir esses custos obrigatórios”, frisou o gestor da LAM.
Desde que o novo coronavírus eclodiu, em dezembro passado, na cidade chinesa de Wuhan, as receitas da LAM reduziram de oito milhões de dólares norte-americanos para um milhão por mês. “A LAM transportava 40 mil passageiros por mês, número que reduziu para cerca de 12 mil, e suspendeu cerca de 200 voos regionais internacionais, o que está a comprometer, de certa forma, o funcionamento da empresa”, diz um texto da Rádio Moçambique.
João Carlos Jorge apela às empresas moçambicanas para estarem preparadas para se recuperar dos efeitos negativos causados pelo impacto da pandemia de covid-19 porque elas serão muito necessárias após esta doença.