LAM vai operar em Afungi ao serviço da Total nos próximos três anos

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A LAM – Linhas Aéreas de Moçambique assinou, recentemente, um acordo com a ‘Total E&P Mozambique Area 1, Limitada’, operadora do projeto de exploração de gás liquefeito ‘Mozambique LNG’, para a prestação de serviços preferenciais de transporte aéreo no território nacional, especificamente na rota Maputo-Pemba-Afungi e vice-versa.

O contrato de três anos, cuja efetividade se iniciou a 1 de março corrente, reflete o princípio de valorização do conteúdo local e, à base do mesmo, a LAM dedica à TOTAL uma aeronave do modelo DHC Dash 8-400 (ex-Bombardier Q400).

O entendimento entre as duas empresas ocorreu depois de uma série de auditorias que a multinacional fez à companhia aérea moçambicana para aferir o grau de cumprimento dos requisitos exigidos aos operadores de voos para projetos desta natureza, destaca uma nota de imprensa distribuída pela LAM, nesta terça-feira, dia 9 de março, em Maputo.

O diretor-geral da LAM, João Carlos Pó Jorge, entende que esta é uma oportunidade captada à velocidade de cruzeiro, com a relevância particular de projetar a companhia para altos voos e permiti-la alargar a sua carteira de clientes, incluindo, agora, um grupo cujo perfil se caracteriza pela diversidade demográfica.

“É com imenso orgulho e reiterado compromisso de qualidade que nos juntamos à TOTAL para prestar serviços de essência fundamental no que tange à garantia de mobilidade rápida dos profissionais que estão envolvidos na concretização do projeto de gás no País”, destaca João Pó Jorge, referido no comunicado da LAM.

A petrolífera de matriz francesa TOTAL lidera o consórcio internacional que explora o campo de exploração e produção de gás ‘Mozambique LNG’, na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique. O projeto está avaliado em cerca de 24 mil milhões de dólares e que é presentemente o maior investimento estrangeiro em todo o continente africano. Deverá estar em pleno funcionamento no final do corrente ano. No auge da sua produção, a República de Moçambique, será o maior produtor e exportador mundial de gás liquefeito.

O aeroporto de Afungi foi construído pelos concessionários do projecto ‘Mozambique LNG’ para apoio à exploração que emprega muitos milhares de pessoas, entre elas muitas centenas de estrangeiros ou deslocados de outras regiões de Moçambique. A estrutura aeroportuária, que está em fase de acabamentos, mas já aberta ao tráfego, tem uma pista de aterragem com 2.500 metros de extensão e está preparada para receber aviões Airbus A320 e Boeing 737.

Afungi está localizada em Palma, distrito da província de Cabo Delgado que faz fronteira a norte e noroeste com a Tanzânia, através do rio Rovuma, a oeste com o distrito de Nangade, a sul com o distrito de Mocímboa da Praia e tem saída a leste para o Oceano Índico. O aeroporto foi construído onde existia uma pista rudimentar, com poucas condições, aproveitando uma infra-estrutura, degradada, que tinha sido criada pela Força Aérea Portuguesa, no tempo da Guerra Colonial, que durou até 1975, quando Moçambique ganhou a sua independência.

 

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