O transporte aéreo internacional detido pelas companhias brasileiras, que corresponde a aproximadamente 25% do mercado de transporte aéreo de e para o Brasil, está a ser contagiado pelo ciclo de recessão económica que afeta a atividade doméstica do sector da aviação comercial no País (LINK nossa notícia anterior).
A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) distribuiu o relatório do mês passado, no qual conclui que, face a abril de 2015, a demanda internacional teve uma queda de 3,6%, o segundo resultado mensal negativo consecutivo no segmento. Nesse caso os números absolutos são os mais baixos para um mês qualquer desde junho de 2014, também os piores para abril desde o mesmo ano.
Com baixa de 6,8% no mês, a oferta teve redução mais expressiva do que a demanda, levando o fator de aproveitamento a um aprimoramento de 2,7 pontos percentuais, para uma ocupação de assentos de 81,41%. Foram transportados 546 mil passageiros entre o Brasil e o exterior, uma baixa de 1,7%. Essa foi a menor quantidade de passageiros internacionais transportados em um mês desde novembro de 2013 e o pior resultado para abril desde 2014.
A parcela do mercado internacional detida pelas empresas brasileiras dividiu-se entre elas da seguinte forma em abril:
LATAM Brasil – 80,38%
GOL – 16,63%
AZUL – 6,91%
AVIANCA – 0,08%
Amparada ainda nos resultados de janeiro e fevereiro, a demanda internacional acumula alta de 2% nos quatro primeiros meses do ano. No período, a oferta mostra pequena elevação de 0,3%. O comportamento do mercado se refletiu no aprimoramento de 1,35 ponto percentual do fator de aproveitamento, para uma ocupação de 81,41%. O total de 2,5 milhões de passageiros transportados no quadrimestre mostra uma alta de 4,1% no indicador.