O Aeroporto Internacional Humberto Delgado/Lisboa registou no passado mês de junho 2.000.444 de passageiros nos voos comerciais. Esta é a terceira vez em toda a sua história que o aeroporto da capital portuguesa supera a marca dos dois milhões, depois de no ano passado ter tido 2.071.030 em julho e 2.122.504 em agosto. Assinale-se que se trata do primeiro mês de junho em que supera o registo dos dois milhões, o que pode prenunciar novos recordes nos seguintes meses deste verão
Dados de tráfego do Aeroporto Humberto Delgado a que a agência de notícias de turismo e viagens ‘PressTUR’ teve acesso mostram que desses dois milhões de passageiros em junho, 81,1% ou 1,62 milhões foram voos ponto-a-ponto, com um aumento em 9,9% ou cerca de 145,7 mil relativamente ao mês homólogo de 2015, e 18,9% ou 377,6 mil foram passageiros em transferência (tráfego de hub), cujo crescimento foi de apenas 0,2% ou cerca de 930.
O aumento médio de passageiros comerciais no mês de junho foi de 7,9% (mais 146 mil), ligeiramente acima do aumento médio no semestre, que foi em 7,3% (mais 671,3 mil).
Porém, de acordo com os dados citados, verificou-se em junho que o crescimento do tráfego ficou aquém do aumento de capacidade das companhias aéreas, que foi de 11,1% ou 243,3 mil passageiros em voos regulares, para 2,43 milhões de lugares disponíveis. O reflexo é uma descida taxa média de ocupação dos voos, que baixou 2,5% para 81%. Uma descida da taxa média de ocupação também ocorreu no conjunto do primeiros semestre, mas menor, em 1,6%, para 77%.
Os dados a que o ‘PressTUR’ teve acesso indicam para este período que o número de passageiros em voos comerciais subiu 7,3% ou cerca de 671 mil, para 9,925 milhões, enquanto o aumento do número de lugares disponíveis em voos regulares foi em 9,5% ou 1,1 milhões, para 12,757 milhões.
Ainda segundo os mesmos dados, o aumento em 7,3% ou 671 mil passageiros baseou-se num aumento em 10,1% ou 736 mil passageiros com origem/destino no Aeroporto Humberto Delgado, porque o tráfego de hub, dos passageiros que aqui fazem transferência, baixou 3,4% ou cerca de 66 mil, para 1,88 milhões.
Esta quebra está associada em grande medida à evolução em baixa do transporte aéreo de passageiros nas ligações com o Brasil e com Angola.