Longe vão os tempos em que nos céus voavam apenas as grandes companhias de aviação. Quem não se lembra da TWA, da PAN AM ou, até mesmo, da VARIG? Que, não se lembra da MALEV? Pois é.
Esse tempo já foi e dificilmente irá voltar. Em comum, todas estas 4 companhias já não existem nos céus. Mas, o fenómeno do modelo ‘Low Cost’ que teve como alavanca a Americana Southwest, chegou à Europa faz tempo. E veio para ficar.
Hoje, quando se fala em ‘Low Cost’ a primeira palavra que vem à cabeça é, inevitavelmente ‘Ryanair’. Mas, existem na Europa a Easyjet, a Transavia, a Norwegian ou a Espanhola Vueling.
No passado ( não muito distante ) não era possível a todas as pessoas andar de avião. Era um transporte das classes mais ‘altas’. As companhias aéreas tradicionais que não tinham, na altura, concorrência, praticavam ( e ainda hoje praticam ) preços que nem todos podiam pagar.
Obviamente que alguns dos serviços prestados são diferentes das ‘Low Cost’ e tudo isso se paga. Mas, nos dias de hoje, a maioria dos passageiros quer viagens baratas, chegar a horas e em segurança. Se tem uma sandes e um sumo de laranja (ou apelidado de snack) isso já pouco importa quando os valores diferem.
Hoje em dia, qualquer pessoa pode ir de férias, por exemplo, por ‘meia dúzia de Euros’! As viagens de avião nas companhias ‘Low Cost’ são mais baratas do que as deslocações de automóvel. Pois é verdade!
Mas para os mais cépticos que pensam que ‘Low Cost’ significa tudo’Low’, desenganem-se.
Há que saber e estar minimamente dentro do assunto. Não se pode ‘tapar o sol com a peneira’ como em bom Português se costuma dizer só porque o significado de ‘Low Cost’ pode parecer duvidoso.
Como empregado da maior ‘Low Cost’ Europeia, não me parece que 89 milhões de passageiros viagem, só ‘porque sim’.
Viajam, acima de tudo, em, e com segurança. Isso é o mais importante na aviação.
Bons voos a todos!
Imagem : ShutterStock
João Miguel Palma Costa
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João Palma Costa é licenciado em Turismo, ramo de Marketing, pela Universidade do Algarve/Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo.
Desde 2012 que é comissário de bordo na companhia irlandesa Ryanair. Está agora colocado na base de Lisboa (Portugal) de pois de vários anos a operar a partir de Madrid (Espanha).
João Palma Costa após a licenciatura passou por dois projectos hoteleiros de luxo no Algarve, onde assumiu lugares de responsabilidade. Antes, entre 2005 e 2006, a convite do Director dos Serviços de Turismo do Governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) estagiou nos Departamentos de Marketing, Mercados, Relações Públicas e Eventos/Projectos Especiais. No Oriente teve oportunidade de contactar directamente com os novos mercados de turismo emergentes: Brasil, Índia, China e África. Participou activamente nos projectos de elaboração de estudos para o “Grande Prémio de Macau”, “Festival Internacional de Fogo de Artifício” e em diversos certames de turismo Internacional, nomeadamente na ITB (Berlim) e no WTM/Londres.
