As passagens aéreas para Luanda, em valor de vendas, e para a Madeira, em número de passageiros, mantiveram-se no ano passado as rotas TAP mais vendidas em Portugal, segundo revelou ontem o director de Vendas da companhia portuguesa no mercado doméstico, Gil Trigo, que indicou ainda que a transportadora teve um aumento das vendas em Portugal de 0,6%, assente num crescimento das vendas de voos internacionais em 2,2%.
Gil Trigo, que se dirigia à ‘plateia’ de empresários e gestores de agências de viagens e operadores turísticos reunida ontem no Mosteiro de S. Bento da Vitória, na cidade do Porto, para a entrega dos TOP TAP relativos ao ano de 2013, revelou na mesma ocasião que no ano passado os voos internacionais intra-europeus foram o sector de rede com maior valor de vendas, no montante de 114,5 milhões de euros, e tiveram um aumento em 7%.
Seguiram-se as ligações com África, com 100 milhões, e com o Brasil, com 76 milhões, mas nestes dois casos com quedas respectivamente em 1,4% e em 2,7%.
Por destinos, prosseguiu Gil Trigo, em valor das vendas Luanda manteve a liderança, seguindo-se São Paulo, Maputo, Rio de Janeiro e, “apesar da quebra em 8%”, segundo assinalou, a Madeira, que em número de passageiros foi, por sua vez, o nº 1, à frente de Paris, Londres, Barcelona e Luanda.
“A título de curiosidade, os Açores ocupariam a quarta posição se considerássemos a soma dos quatro destinos operados pela TAP”, acrescentou Gil Trigo, referindo-se aos números de passageiros nas ligações com Ponta Delgada, Horta, Terceira e Pico.
Gil Trigo, na mesma intervenção, referiu-se à evolução das vendas da TAP no mercado português por segmentos de tráfego, confirmando a perspectiva de que o crescimento se tem feito pelos voos internacionais (no doméstico a companhia teve uma quebra em 12,8%, com menos 8% na Madeira e menos 19% nas rotas dos Açores) e pelo chamado ‘corporate’, que se refere às viagens profissionais e de negócios, designadamente de clientes empresariais.
O director de Vendas Portugal da TAP indicou nessa ocasião que a companhia teve “um crescimento muito significativo [das vendas corporate], com +17% em Receita e +25% em passageiros”, atribuindo esse aumento principalmente aos “resultados alcançados com o programa ‘TAP Corporate FLY’, destinado às PMEs, fruto da necessidade de internacionalização das nossas empresas”.
- Texto publicado por PressTUR, agência de notícias de turismo e viagens