O Grupo Lufthansa, que integra as companhias alemães Lufthansa, Germanwings, Eurowings e SunExpress, a austríaca Austrian Airlines, a suíça SWISS International Air Lines e a belga Brussels Airlines, teve no primeiro semestre deste ano um resultado líquido de 429 milhões de euros, menos cerca de 55 por cento que em igual período do ano passado, em que o resultado tinha sido influenciado por uma entrada de cerca de 503 milhões de euros da venda de ações que o grupo aéreo alemão detinha na companhia norte-americana JetBlue.
Nos primeiros seis meses deste ano, o resultado operacional aumentou 11,9% para 518 milhões de euros, em relação ao primeiro semestre de 2015, salienta. As receitas cresceram 2,1% no primeiro semestre deste ano, para 15.042 milhões de euros, face a idêntico período do ano anterior, devido à subida dos preços de transporte dos passageiros e da carga e ao aumento do número de passageiros.
O presidente da Lufthansa, Carsten Spohr, considerou que “o grupo teve um resultado sólido no primeiro semestre”, tendo progredido bem na aplicação da sua estratégia de mudança. Contudo, para o segundo semestre e face ao decréscimo de passageiros que começa a verificar-se nalguns importantes trajetos europeus, devido especialmente ao receio de novos atentados terroristas, o presidente do grupo aéreo europeu considera que as perspectivas são mais pessimistas. Mesmo assim, acredita que com os cortes em custos que têm sido feitos em todas as companhias do grupo, haverá possibilidade de manter o nível de resultados deste primeiro semestre.