Lufthansa entre os vários candidatos à compra da Air Berlin

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A Lufthansa encontra-se entre os potenciais candidatos à compra da Air Berlin, ou partes desta companhia alemã, que abriu falência no mês passado, e que emprega cerca de oito mil pessoas.

O prazo para apresentação de candidaturas terminou nesta sexta-feira, às 14h00 locais. Um porta-voz da Air Berlin disse à Reuters TV que foram recebidas diversas propostas de empresas e empresários que pretendem manter em atividades os 140 aviões que estão ao serviço da Air Berlin e as centenas de slots que a companhia detém em vários aeroportos alemães e mundiais.

Um porta-voz da Lufthansa disse que a companhia fez uma proposta para ficar com alguns partes dos ativos da Air Berlin, mas não adiantou mais detalhes. Uma fonte citada pela Reuters indica que a Lufthansa pretende ficar com 90 aviões, incluindo a companhia austríaca Niki e a sua frota de 38 aviões que estavam já integrados na Air Berlin, bem como as suas tripulações.

A EasyJet anunciou que pretende adquirir alguns slots do tráfego de médio curso na Europa, nomeadamente algumas bases da Air Berlin na Alemanha.

Niki Lauda junto com a Condor, do Grupo Thomas Cook, é outro dos potenciais candidatos. Niki Lauda terá afirmado a um jornal austríaco que fez uma oferta de 100 milhões de euros, e pretende readquirir a companhia Niki que ele fundou no início desta década e 17 aviões que estão hoje ao serviço da AIr Berlin.

A empresa alemã de logística Zeitfracht pretende ficar com a plataforma de carga da Air Berlin, com a unidade de manutenção da empresa e ainda com a subsdiária LGW, que opera 20 aviões Bombardier em voos regionais na Alemanha.

O investidor alemão Rudolf Woehrl é outro dos interessados. Aponta com um desembolso de cerca de 500 milhões de euros por fases.

As autoridades judiciais que tratam do processo de falência da Air Berlin têm agora até ao dia 21 de setembro para analisarem e debaterem as propostas apresentadas, estando previsto para o dia 25 o anúncio de uma decisão final.

Nesta semana a Air Berlin foi obrigada a cancelar muitas dezenas de voos devido ao fato dos pilotos terem apresentado baixas médicas que obstruíram a realização de muitos voos durante dois dias. Os sindicatos, de uma maneira geral, estão desconfiados quanto ao sucesso deste processo de venda da companhia, que dizem ser “em retalhos”, e alegam que os seus postos de trabalho não estão assegurados.

 

 

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