O presidente executivo do International Airlines Group (IAG), Luis Gallego, expressou o interesse da holding nas condições da privatização da TAP, considerando que “seria algo interessante” para o grupo.
“Estamos sempre abertos a ter grandes empresas, grandes marcas no nosso portefólio e, para ser honesto, queremos ver as condições da privatização da TAP, porque penso que seria algo interessante para nós”, disse Gallego nesta quarta-feira, dia 27 de setembro, durante uma intervenção no ‘World Aviation Festival’, que decorre em Lisboa.
As declarações do CEO do grupo que detém a irlandesa Aer Lingus, a britânica British Airways e as espanholas Iberia, Iberia Express, Level e Vueling surgem na véspera da aprovação do decreto-lei para a reprivatização da companhia aérea portuguesa, que vai detalhar as condições da operação.
O antigo presidente executivo da Iberia e que ocupa o cargo de CEO do IAG desde 2021 assinalou que o grupo foi lançado em 2011 “como uma plataforma de consolidação”. Atualmente o IAG é uma holding e “não uma companhia aérea”, esclareceu.
Na semana passada, no parlamento português, o primeiro-ministro, António Costa, colocou a hipótese, entre diferentes cenários, de se privatizar a totalidade do capital da TAP, apesar de indicar que o montante ainda não foi definido e irá depender do parceiro escolhido.
Na sua intervenção inicial nesse debate parlamentar, António Costa anunciou que o Governo Português vai aprovar no Conselho de Ministros de quinta-feira (dia 28 de setembro) o diploma que irá estabelecer o enquadramento do processo de privatização da TAP.
