O Governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) anunciou que vai proibir a entrada, por via aérea, a partir de domingo, dia 9 de janeiro, e durante duas semanas, de pessoas oriundas de “regiões fora do interior da China” com destino ao território.
A proibição, imposta para “reduzir um eventual risco associado à covid-19 para a saúde pública” na região administrativa especial chinesa, vai estar em vigor até ao dia 23 deste mês, indica um comunicado governamental.
Os Serviços de Saúde determinam que “entre as 00h00 [16h00 do dia anterior UTC] do dia 9 de janeiro e as 23h59 [15h59 UTC] do dia 23 de janeiro de 2022 é proibido o transporte de indivíduos por aviões civis provenientes de regiões fora do Interior da China com o destino Macau”.
Esta exigência “não exclui outros requisitos antiepidémicos”, acrescenta a mesma nota.
Nos últimos dias, as autoridades registaram dois casos da variante Ómicron do novo coronavírus em residentes que chegaram a Macau provenientes do estrangeiro. Todos estes casos foram detetados em pessoas que cumpriam quarentena obrigatória de pelo menos 21 dias.
Hong Kong anunciou uma proibição idêntica para os passageiros de voos oriundos de oito países (Austrália, Canadá, Estados Unidos, França, Filipinas, Índia, Paquistão e Reino Unido), a partir de sábado, dia 8 de janeiro, e por 14 dias.
Macau registou 79 casos confirmados da covid-19 desde o início da pandemia, fechou as fronteiras a estrangeiros e impôs quarentenas obrigatórias à chegada que podem ir até aos 35 dias em hotéis definidos pelas autoridades sanitárias.