As três maiores companhias aéreas dos Estados Unidos da América esperam duplicar o número de voos para a República Popular da China nos próximos meses, depois do levantamento das restrições de voos no país asiático, devido à pandemia de covid-19.
A American Airlines prevê adicionar três voos semanais entre Dallas, no Estado do Texas, e Xangai no início do próximo ano, uma decisão tomada depois dos seus rivais Delta Airlines e United Airlines também terem aumentado as rotas entre os Estados Unidos e a China nos próximos meses, avança a agência espanhola de notícias ‘Europa Press’.
As companhias aéreas querem, assim, voltar ao mercado transpacífico, depois de o Departamento de Transporte dos Estados Unidos ter garantido, há alguns dias, que o limite de voos que existe entre ambos os países vai aumentar nos próximos meses.
No total, as três empresas – que atualmente operam apenas quatro voos semanais na China – propuseram adicionar 19 rotas até o final de janeiro, aguardando a aprovação das autoridades reguladoras.
Estes voos adicionais ultrapassam os limites de voos anunciados pelas autoridades norte-americanas.
Os voos entre a China e os Estados Unidos da América foram regulamentados antes da pandemia por um tratado de serviços aéreos firmado por ambas as nações.
As autoridades norte-americanas cumpriram a regulamentação dos voos, enquanto a China impôs unilateralmente, em 2020, limites aos serviços das companhias americanas, devido à pandemia.