A Infraero já deu início no Aeroporto de Joinville/Lauro Carneiro Loyola, no Estado de Santa Catarina, no Sul do Brasil, às operações com caráter assistido do sistema ELO. Trata-se de uma parceria entre a Infraero e a empresa gaúcha Ortobrás. O sistema permite aos passageiros embarcar e desembarcar com proteção do vento, sol e chuva, além de garantir que pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida acessem as aeronaves com conforto e segurança.
Os dois conectores, compostos por um conjunto de corredores climatizados, no mesmo nível do solo, aprimoram os procedimentos de embarque e desembarque de passageiros no terminal. O equipamento, com investimento de 4,21 milhões de reais, prioriza o atendimento e leva mais conforto aos viajantes.
“É um projeto inovador no País e vai aperfeiçoar o atendimento aos passageiros, além de oferecer as melhores práticas de acessibilidade aos viajantes com deficiência e mobilidade reduzida”, afirmou o diretor de Aeroportos da Infraero, Marçal Goulart.
Com tecnologia nacional, o sistema estabelece uma ligação com a aeronave a partir de uma passarela em solo. O corredor apresenta duas opções para chegar à porta do avião: por escada ou por um elevador, com capacidade para 225 kg, destinado ao uso de cadeirantes ou pessoas com mobilidade reduzida.
Sistema é de instalação simples e adapta-se aos locais
A implantação do ELO é simples e não afeta a rotina dos aeroportos, uma vez que não exige obras de grande porte. Basta definir suas posições e montar a estrutura. Em Joinville, foi necessário fazer ajustes nos pisos entre o terminal de passageiros e a posição de estacionamento das aeronaves. O ELO é modular e pode acompanhar o planeamento do aeroporto.
Joinville é o terceiro terminal da Infraero a receber o sistema. O primeiro instalado no Brasil foi o do Aeroporto de Palmas/Brigadeiro Lysias de Oliveira (Tocantins). A solução foi implantada depois no Aeroporto Internacional de Porto Alegre/Salgado Filho (Rio Grande do Sul). O planeamento da empresa prevê que 30 aeroportos administrados pela Infraero recebam o ELO até o final de 2015.
O equipamento segue o conceito de sustentabilidade e atende aos princípios da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, além de ser adequado a aeronaves como o Boeing 737, Airbus 320 e Embraer 190 e 195, comumente utilizadas pelas companhias aéreas brasileiras.