O presidente da NAV Portugal, Albano Coutinho, manifestou-se preocupado com o manuseamento de ‘drones’ (aeronaves pilotadas remotamente) junto a aeroportos, sublinhando a importância do regulamento em vigor para que se cumpra as regras neste setor.
“A preocupação para nós, na NAV Portugal, obviamente, é não haver operação de ‘drones’, por exemplo, na vizinhança dos aeroportos, principalmente no segmento final de aproximação e descolagem das aeronaves”, disse.
“Se um pássaro é um problema ao entrar num motor de um avião, da mesma maneira um drone, como é óbvio, é o mesmo tipo de problema ou ainda pior, depende do tamanho”, alertou.
Albano Coutinho, que falava nesta quinta-feira, 25 de maio, à margem do debate ‘O novo quadro legal aplicável às aeronaves não tripuladas’, no evento aeronáutico ‘Portugal Air Summit’, que decorre no Aeródromo Municipal de Ponte de Sor, no distrito de Portalegre, sublinhou a importância do regulamento que está em vigor e que pode ser consultado na Internet na morada: www.voanaboa.pt.
“Para quem quer cumprir, no site [desenvolvido pela Autoridade Nacional de Aviação Civil] tem toda a informação. Este regulamento, digam o que disserem, está muito bom e já resolve o grande problema que era a falta de informação sobre como operar um drone com segurança”, disse.
Albano Coutinho anunciou ainda, no decorrer da sua intervenção no painel sobre o tema, que a NAV vai assinar, no Portugal Air Summit, um protocolo de cooperação com a Associação Portuguesa de Aeronaves Não Tripuladas (APANT).
“Esta parceria tem como objetivo congregar os utilizadores de aeronaves não tripuladas numa associação que os pode representar, que lhes pode dar informação, que lhes pode ajudar a desenvolver a sua atividade”, disse.
- Na magem, obtida durante o painel ‘O novo quadro legal aplicável às aeronaves não tripuladas’, vemos, à esquerda, o presidente na NAV Portugal, Albano Coutinho. Foto © NEWSAVIA/Ana Vanessa Gil