A primeira parte do trabalho de investigação no terreno, na sequência do acidente aéreo ocorrido a 27 de Março na serra de Machipanda, em território zimbabueano, e que vitimou seis pessoas, está concluída, anunciaram as autoridades aeronáuticas moçambicanas.
O presidente do Conselho de Administração do Instituto de Aviação Civil de Moçambique (IACM), comandante João Abreu, disse que os peritos da comissão de inquérito, liderada pelo Zimbabué e com apoio de técnicos moçambicanos especializados, concluíram a primeira fase do inquérito.
O ritmo dos trabalhos alimenta a convicção expressa logo após a tragédia que vitimou quadros da empresa Cornelder de Moçambique, gestora do Porto da Beira, na província de Sofala, de ver encerradas e esclarecidas as reais causas do acidente.
Teremos, nos próximos 20 dias, o resultado final da investigação, disse o presidente do IACM, nesta segunda-feira, dia 10 de abril, citado pela Agência de Informação de Moçambique (AIM). João Abreu acrescentou que “por agora, tudo quanto se sabe é que a tripulação iniciou a sua descida em direção a um aeroporto cujas ajudas de rádio não eram adequadas para um voo por instrumento”.
No processo de descida, a pequena aeronave foi surpreendida por condições atmosféricas não muito favoráveis, pelo contrário adversas, na forma de nevoeiro o que teria contribuído para o despenhamento do avião, esclarece a AIM.
Todavia, o Zimbabué, na qualidade de país onde ocorreu o trágico acidente, está a liderar o trabalho e estão também envolvidos os seguros internacionais uma vez que a aeronave estava assegurada e, muito em breve, estarão identificadas as reais razões do acidente e, de seguida, esclarecidas ao público.
O bimotor ‘Britten-Norman Islander’ da empresa ETA Air Charter era pilotado por Luís Lopes dos Santos Barroso (comandante) e Rui Fonseca Ferreira dos Santos (co-piloto). A bordo seguiam quatro passageiros. Morreram os seis ocupantes do aparelho que ficou totalmente destruído.
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