Os aeroportos portugueses movimentaram 5,3 milhões de passageiros, com o desembarque médio diário de 87.100 passageiros, aproximando-se dos níveis registados antes da pandemia, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados na semana passada em Lisboa.
De acordo com as estatísticas rápidas do transporte aéreo, em maio, nos aeroportos nacionais movimentaram-se 5,3 milhões de passageiros e 19.600 toneladas de carga e correio, correspondendo a variações homólogas de 319,8% e 20,7%, respetivamente (+569,2% e +30,9% em abril, pela mesma ordem).
Comparativamente a maio de 2019, antes da pandemia de covid-19 que afetou severamente o setor da aviação, o movimento de passageiros diminuiu 3,9% e o movimento de carga e correio aumentou 7,9% (-6,5% e +7,1% no mês anterior, respetivamente).
No mês em análise, registou-se o desembarque médio diário de 87.100 passageiros nos aeroportos nacionais (83,9 mil no mês anterior), aproximando-se do valor observado em maio de 2019, quando desembarcaram 90.600 passageiros.
Considerando os passageiros desembarcados em maio, 82,1% corresponderam a tráfego internacional (72,5% no mesmo mês de 2021), na maioria provenientes do continente europeu (70,7% do total).
Já relativamente aos passageiros embarcados, 81,5% corresponderam a tráfego internacional (68,1% em maio de 2021), tendo como principal destino aeroportos no continente europeu (72% do total).
No conjunto dos primeiros cinco meses do ano, o número de passageiros aumentou 434,4% (-15,5% face a igual período de 2019), “continuando a tendência de aproximação aos níveis registados no período pré-pandémico”, apontou o INE.
Naquele período, o aeroporto de Lisboa movimentou 50,5% do total de passageiros (9,4 milhões) e registou um crescimento de 465,8% comparando com o período homólogo de 2021 (-19,5% face ao mesmo período de 2019).
Entre janeiro e maio de 2022, o Reino Unido superou a França e surgiu como principal país de origem dos voos, com um crescimento homólogo de 966,4% no número de passageiros desembarcados.
A França ocupou a segunda posição e registou um aumento de 381,9% face ao mesmo período de 2021, enquanto Espanha ocupou a terceira posição, como principal país de origem e de destino.