A empresa de “handling” que está a ser constituída na República de Cabo Verde começa a operar ainda no primeiro trimestre deste ano, informou o jornal cabo-verdiano ‘A Semana’.
O novo operador de assistência a aeronaves e passageiros, que terá a ASA – Aeroportos e Segurança Aérea como única accionista, vai iniciar a actividade com um capital social de cerca de 200 mil contos cabo-verdianos (cerca de 1,8 milhões de euros) e com 310 trabalhadores que transitam da companhia aérea estatal TACV – Transportes Aéreos de Cabo Verde.
A empresa, que terá bases próprias nos principais aeroportos nacionais, nasce da reestruturação (“spin-off”) da TACV e resulta da separação das áreas de negócios da transportadora estatal.
A ASA vai ter de injectar capital na nova empresa, passando essa capitalização pela compra de equipamentos novos para carga, descarga, reboque e limpeza de aeronaves, assim como para atendimento e controlo de passageiros no embarque e desembarque.
A empresa de “handling”, cujas receitas virão dos contratos com as companhias aéreas, assumirá ainda o despacho operacional de voo, o abastecimento de aeronaves, inclusive com água potável e a recolha de resíduos, além do transporte e apoio às tripulações.
A TACV encontra-se na lista de empresas a serem privatizadas pelo governo do arquipélago, havendo já possíveis interessados tanto em Angola como na China.