As companhias de aviação registadas na Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Moçambique continuam impedidas de aterrar ou sobrevoar espaço aéreo europeu, pois continuam a integrar a chamada ‘lista negra’ da União Europeia, por não cumprirem com os padrões internacionais de segurança.
A última lista, revista e atualizada, prevê também restrições a alguns aviões das companhias angolanas. Contudo, todas aeronaves Boeing (737 e B777) podem pousar em aeroportos europeus e voar no espaço aéreo da União Europeia UE).
Nesta última listagem, revelada na quinta-feira, dia 8 de dezembro, a UE retirou “todas as companhias aéreas certificadas no Cazaquistão”. O Executivo comunitário, no entanto, introduziu nessa lista, que abrange agora 193 companhias, a iraniana Iran Aseman Airlines por “deficiências desatendidas”, indicou a Comissão Europeia em comunicado.
Nos próximos seis meses a ‘lista negra’ da aviação europeia inclui 193 companhias aéreas certificadas em 18 países pela falta de segurança das autoridades competentes nessas nações, entre as quais se encontram Afeganistão, Guiné Equatorial, Libéria e Sudão.
A Comissão Europeia restringe as operações de companhias aéreas de países que, como tais, não se encontram na lista, como é o caso da Iran Aseman Airlines, Iraqi Airways (Iraque) e Blue Wing Airlines (Suriname).
Também limita os voos chegando ou saindo da UE de várias companhias aéreas a certos tipos de aeronaves no caso de Afrijet e Nouvelle Air Affaires SN2AG (Gabão), Air Koryo (Coreia do Norte), Air Service Comores (Comores), Iran Air (Irão) e TAAG Angola Airlines (Angola).
Com esta lista, o Executivo comunitário também pretende prevenir os passageiros europeus dos perigos existentes quando viajam para outras partes do mundo.