A Força Aérea dos Estados Unidos anunciou na passada sexta-feira, dia 27 de Janeiro, que adjudicou o contrato final de execução do próximo Air Force One, cuja base será um Boeing 747-8.
Faz agora cerca de um ano que a Força Aérea dos Estados Unidos da América anunciou a seleção do Boeing 747-8 como o modelo escolhido, depois de uma seleção criteriosa ter determinado, entre outras exigências que o modelo teria de ter obrigatoriamente quatro motores, por questões de segurança.
O contrato agora adjudicado é o primeiro do programa de renovação da frota da Casa Branca, denominado PAR (Presidential Aircraft Recapitalization). Com esta assinatura contratualizou-se a compra de um Boeing 747-8 comercial que sairá em breve da linha de montagem da Boeing em Everett, Estado de Washington. Depois será customizado de acordo com o caderno de encargos, que inclui desta vez, além do conforto, medidas de segurança, passivas e ativas, uma série de modificações apreendidas com a experiência da operação com os antigos aviões da Air Force One que levarão a uma operação com menos risco e custos por ciclo mais eficientes.
À frente de toda esta customização está a tenente-coronel Amy McCain, que foi comandante do esquadrão de testes 746, um esquadrão com mais de 50 anos, especializado em testar sistemas de navegação e componentes de mísseis.
Este contrato é uma lufada de ar fresco, depois de há poucos dias a Boeing ter anunciado nova retração na linha de produção da “Rainha dos Céus”, ao mesmo tempo que revelava que teria de pagar cerca de 885 milhões de dólares em pré taxas de imposto. Em Setembro de 2016 a construtora norte-americana passara a produzir um Boeing 747-8 por mês, menos que o ritmo actual que é de 1,3 aeronaves por mês.