A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) vai reforçar a partir desta segunda-feira, dia 18 de julho, os procedimentos de inspeção nos aeroportos do Brasil, como a verificação de bagagens e a revista de passageiros para acesso ás áreas de embarque, pista e aeronaves. “É muito importante que os passageiros contribuam para que o embarque ocorra de forma eficiente e segura”, refere uma nota de imprensa distribuída pela entidade da aviação civil brasileira.
Os passageiros poderão ser sujeitos a passagem pelo scanner corporal ou revista física aleatória. Crianças e pessoas com necessidade de assistência especial também serão inspecionados. Contudo, a agência afirma que “a idade mínima para a revista das crianças é uma informação reservada, por questões de segurança”. Contudo, todos passarão, sem qualquer descriminação de idade, de sexo ou de funções pelos pórticos de identificação de eventuais e possíveis objetos ou substâncias proibidas em viagem.
A revista poderá ocorrer em local público ou reservado, a critério do passageiro e dos agentes, e com presença de testemunha. Se o passageiro se recusar a ser submetido à revista física, poderá ser proibido de entrar na área de embarque.
A retirada de computador portátil e de outros dispositivos eletrónicos do interior de malas e mochilas transportadas na bagagem de mão será obrigatória na passagem pelo sistema de Raios X também nos voos domésticos. Atualmente, esta medida é adotada apenas para voos internacionais.
A inspeção manual aleatória de pertences de mão no momento da passagem pelo equipamento de Raios X também poderá ser solicitada. Nesse caso, os passageiros deverão abrir a bagagens de mão para inspeção pelos agentes. Se o passageiro se recusar a abrir a bagagem de mão, também poderá ser impedido de entrar na área de embarque.
A ANAC destaca que o reforço nos procedimentos de segurança não está ligado aos Jogos Olímpicos ou a qualquer outro fator externo. “As medidas estão sendo adotadas em função da atualização normativa sobre a segurança da aviação civil contra atos de interferência ilícita, necessária para a melhoria contínua da segurança do transporte aéreo a todos os passageiros”, explica a agência, reforçando que os procedimentos valem para viagens nacionais e internacionais, por tempo indeterminado e que vão vigorar em todos os aeroportos brasileiros, seguindo um padrão, segundo a ANAC, já adotado em outros aeroportos do mundo.
A medida deve impactar no tempo de acesso às salas de embarque, e os passageiros estão sendo orientados pelas companhias aéreas a fazerem o check in pelo menos uma hora e meia antes do horário marcado para o voo.