Vão começar dentro de poucos meses as obras de modernização dos aeroportos internacionais das ilhas do Sal e da Boa Vista, noticiou na semana passada a imprensa de Cabo Verde.
O presidente do Conselho de Administração da ASA – Aeroportos e Segurança Aérea, Mário Paixão, confirmou que os contratos de empreitada já estão adjudicados e assinados pelas partes, pelo que as obras deverão iniciar-se dentro de dois meses.
Para o Aeroporto Internacional Amílcar Cabral (AIAC), na ilha do Sal, o montante de investimento previsto é de 75 milhões de euros. O Plano Director prevê dotar a infra-estrutura de mais cinco controlos de segurança, dezanove controlos de passaporte, seis portas de embarque, quatro tapetes de recolha de bagagem, uma nova plataforma para aeronaves com escalas técnicas e dormidas, novas instalações para os escritórios da ASA, de entre outras alterações.
Desse montante, mais de 35 milhões de euros deverão ser investidos na primeira fase, que deverá estar concluída em 2020. Mário Paixão explica que o Aeroporto do Sal continua a ser o mais importante do país e da região: “O AIAC representa mais de 40 por cento dos rendimentos da ASA. Em termos de negócios o Sal vai continuar a merecer uma atenção especial do Governo e o plano director reflecte as perspectivas de continuar a investir no Aeroporto do Sal”.
Já em relação ao Aeroporto Aristides Pereira, na ilha da Boa Vista, a empresa que gere os aeroportos nacionais de Cabo Verde vai investir quase 800 milhões de contos (7,25 milhões de euros) na expansão do novo terminal. A expansão da área de parqueamento e de estacionamento de aeronaves foi entretanto antecipada.
Os estudos para a iluminação da infra-estrutura também já foram feitos. A ministra das Infra-estruturas, Sara Lopes, garante que estão sobre a mesa vários cenários para a selecção, mas será dada prioridade à proposta mais racional em termos de custos do investimento. “Continuaremos, em parceria com os operadores e as principais companhias que operam para a Boa Vista, a identificar os timings e os cenários mais adequados e avançar para a iluminação”, refere a governante, que observa que “o aeroporto continuará a ser essencialmente diurno”.