A OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal assinou recentemente um acordo com a empresa brasileira ‘Avionics Services’ (AS), em que é reconhecida como um membro da sua rede de Centros de Serviço Autorizados.
Este novo reconhecimento “potencia a capacidade da OGMA para fornecer serviços de manutenção de componentes da AS, com consistente qualidade e excelência”, refere uma nota de imprensa da empresa portuguesa de manutenção aérea e fabrico de componentes para aviões.
Com o acordo agora assinado, a OGMA ampliou o seu portefólio de serviços prestados aos seus clientes no segmento de Componentes de Aviónicos.
“Tendo a ‘Embraer Aviation Internacional’ (EAI) como o cliente de lançamento, este é um importante passo para a estratégia de desenvolvimento de negócio na Manutenção de Componentes, que tem como objectivo o contínuo desenvolvimento de novas parcerias com os principais fabricantes mundiais”, considera a nota distribuída no fim-de-semana passado.
A OGMA, antigas Oficinas Gerais de Material Aéreo, por isso sob tutela da Força Aérea Portuguesa até à data da sua privatização em 2005, é actualmente uma empresa em grande expansão e com um superior nível tecnológico. É gerida desde essa data pela construtora brasileira Embraer, a terceira maior a nível mundial, que adquiriu 65% do capital da empresa, através da subsidiária portuguesa ‘Airholding’. Os restantes 35% do capital social são pertença da ‘EMPORDEF – Empresa Portuguesa de Defesa, SGPS’, que é totalmente controlada pelo Estado Português.
No ano de 2008, a OGMA abriu novas instalações fabris na cidade de Évora, junto do Aeródromo local, para onde expandiu novas áreas de intervenção, nomeadamente a fabricação de compósitos e assumiu o fabrico de peças e componentes do novo avião de transporte e logística militar da Embraer, o KC-390.
Os serviços de manutenção de aviões civis e militares e também de diversos tipos de motores e componentes, para os quais a OGMA possui várias certificações continuam nas instalações de Alverca, a cerca de 60 quilómetros da cidade de Lisboa, que nos últimos anos têm passado também por reformas e modernizações, sobretudo ao nível dos equipamentos utilizados nos trabalhos ali executados.