Pais do Amaral reuniu-se hoje com a TAP – Privatização em cima da mesa…

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O empresário português Miguel Pais do Amaral esteve na manhã de hoje, terça-feira, dia 7 de Outubro, com a Administração da TAP Portugal, numa reunião considerada normal e de acordo com o procedimento seguido pelos responsáveis da companhia aérea portuguesa de bandeira para com outros empresários ou grupos económicos interessados no processo de privatização da maior empresa nacional de aviação comercial.

Esta não é, aliás, a primeira vez que Pais do Amaral se reúne com a equipa de Fernando Pinto, sendo público que esse tipo de encontros tem acontecido algumas vezes desde o mês de Outubro passado.

O empresário português, ligado a diversos negócios e detentor de um grupo empresarial forte, foi durante alguns anos presidente do grupo Media Capital, dono da cadeia televisiva TVI e de algumas estações de rádio, entre outros títulos. Pais do Amaral vendeu a maioria da sua parte ao grupo espanhol Prisa.

Juntamente com o empresário norte-americano Frank Lorenzo, que foi accionista e presidente da Continental Airlines (EUA) e o Grupo Barraqueiro, de Portugal, com negócios fortes na área dos transportes terrestres e logística, Pais do Amaral terá apresentado ao Governo da República uma proposta para compra da totalidade do capital da companhia aérea. A TAP é uma sociedade subscrita por capitais públicos pelo que a sua venda deve orientar-se por um regulamento que não deverá contemplar a venda da totalidade da companhia. No entanto estou todas as hipóteses em aberto.

O ‘Diário de Notícias’ de hoje revelou hoje em Lisboa que também o empresário Germán Efromovich estará interessado na aquisição da maioria do capital da companhia aérea portuguesa, depois de há dois anos não ter logrado a privatização da TAP, num processo em que era dado como único candidato admitido no processo final de venda.

Essa discussão, precisamente, ocorre por estes dias, no seio do Governo, segundo a imprensa diária de hoje, em Lisboa. Há quem defenda que a TAP deverá continuar a ter maioria de capitais públicos enquanto há ministros muito mais liberais que estão dispostos a vender cem por cento da TAP a quem pagar melhor e tenha idoneidade suficiente e suporte técnico para manter o bom serviço que a companhia presta, não só em Portugal, como também no Brasil e em diversos países africanos e nas comunidades de emigrantes.

De certo, o que se sabe por enquanto, é que o processo de privatização da TAP ainda não avançou oficialmente, se bem que o Governo tenha prometido que irá reiniciá-lo até ao final do corrente ano.

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