Uma russa de 30 anos de idade morreu nos braços do marido na zona de controlo de embarque de passageiros do aeroporto de Ulan-Ude, no Sul da Rússia, pouco tempo depois de ter passado pelo ‘scanner’ de detecção de metais no corpo.
As primeiras informações indicam que Diana Tolstova morreu devido ao bloqueio do seu ‘pace-maker’, influenciado, admitem fontes hospitalares, numa primeira análise, pela intervenção do ‘scanner’ aeroportuário.
A agência russa ‘Central European News’, citada esta manhã pela imprensa britânica, nos seus serviços online, refere que o marido acusa as autoridades aeroportuárias de não terem prestado qualquer socorro e de ter sido ele que chamou uma ambulância e uma equipa médica ao local. Mesmo assim, quando esta chegou ao local mostrou que não tinha conhecimentos para trabalhar com um caso destes, talvez por nunca ter lidado com situações semelhantes, e os seus elementos nada fizeram para salvar a paciente que se encontrava inanimada. “A minha querida Diana morreu nos meus braços”, disse o marido aos jornalistas.
As entidades aeroportuárias já se pronunciaram e mostraram-se muito incomodadas com a ocorrência. Disseram que o pessoal que ali presta serviço está avisado que os passageiros com ‘pacemakers’ não podem ser controlados através do ‘scanner’. Por isso deve ser solicitada ao passageiro uma declaração que afiance a sua situação, sendo revistados individualmente por um segurança. Esta prática, aliás, é do conhecimento de qualquer doente que use ‘pacemaker’ em todo o mundo.
No caso de Diana a passageira terá alegado ao inspector na porta de embarque de se tinha esquecido da declaração em casa, no momento em que estava a arrumar a sua bagagem. O que terá acontecido depois será apurado pelo inquérito que as autoridades russas já garantiram que será rigoroso e objectivo.
- As autoridades aeroportuárias russas prometeram um rigoroso inquérito ao caso da morte da jovem Diana Tolstova. Foto: Europics