O tráfego de passageiros e as receitas da LAM – Linhas Aéreas de Moçambique já estão próximos dos níveis alcançados em 2019, antes da pandemia de covid-19, pré-covid, graças ao processo de reestruturação da companhia aérea em curso.
“Nós, em termos de tráfego, já estamos, praticamente, aos níveis pré-covid, 2019. A receita está a esse nível. Obviamente que, agora, estamos melhor preparados para estes desafios que a aviação nos apresenta”, garante João Carlos Pó Jorge, diretor-geral da empresa aérea moçambicana.
João Carlos Jorge falava em entrevista à ‘Televisão de Moçambique’ em Marracuene, onde decorre a 58ª edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM). Embora não tenha precisado aos números em causa, reconheceu o impacto da covid-19 sobre a situação financeira da empresa, e que nem tudo foram espinhos.
“[A covid-19] deu-nos essa robustez para dar esse novo passo, para o qual já estamos a atingir os mesmos níveis pré-covid”, frisou.
“O foco tem sido: reduzir a tarifa, melhorar os serviços para o turismo doméstico e internacional. Já estamos a ver alguns resultados. Os destinos turísticos estão a ter maior aceitação. Reabrimos, há pouco tempo, Joanesburgo-Vilanculos, e o voo está a tomar características positivas em termos de ocupação de cabina”, referiu o responsável pela gestão da LAM.
Pó Jorge destacou a (re)abertura de rotas como um dos principais fatores de recuperação das contas da empresa. “Retomámos a rotas [domésticas], continentais e queremos retomar a rotas intercontinentais. Estamos a trabalhar na rota para Lisboa, e estamos bem assentes nisso.”