O terceiro trimestre de 2014 apresentou um crescimento homólogo de 6% no total de movimentos realizados no conjunto dos aeroportos nacionais portugueses, revela o Boletim Estatístico Trimestral (Junho a Setembro 2014) publicado ontem pelo Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), em Lisboa. Os principais aeroportos acompanharam este crescimento, destacando-se a infraestrutura aeroportuária de Lisboa, com um crescimento de 9%, seguido da de Ponta Delgada, nos Açores, (6%), Porto (5%) e Faro (2%).
O crescimento da procura excedeu o crescimento da oferta de movimentos, e atingiu os 9% também no conjunto das infraestruturas nacionais. O aeroporto de Lisboa foi o que apresentou a variação homóloga mais expressiva deste indicador (15%). Para este crescimento, foram determinantes as operações da TAP Portugal (que transportaram mais 12% de passageiros que no período homólogo), bem assim como a entrada da low cost – Ryanair – no segmento regular deste aeroporto.
Os aeroportos de Faro e Porto acompanharam esta tendência, com um crescimento total de passageiros transportados na ordem dos 6% e 2% respetivamente.
O segmento internacional regular (passageiros) continuou a ser o grande impulsionador do crescimento global do tráfego de e para as infraestruturas aeroportuárias nacionais, com um incremento homólogo de 11%. O espaço UE Não Schengen apresentou uma variação homóloga de 10%, com o contributo das companhias aéreas low cost – Easyjet e Ryanair – nas rotas para o Reino Unido.
O espaço Schengen também cresceu globalmente 7%, sublinhando-se as rotas para o mercado belga (42%), bem assim como as rotas domésticas (4%).
As ligações aos países terceiros apresentaram o crescimento homólogo mais expressivo (13%). Brasil, Estados Unidos da América e Angola foram os mercados mais dinâmicos, nos quais se destacam as operações das companhias aéreas nacionais – TAP Portugal e a SATA Internacional.
O segmento doméstico também cresceu aproximadamente 4%, em número de passageiros, e 2%, em número de movimentos realizados. Este incremento centrou-se, fundamentalmente, nas operações à partida do aeroporto de Lisboa, quer para Faro e Porto, quer para os aeroportos das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores.