A Groundforce Portugal diz que o pedido de insolvência da empresa (SPdH – Serviços Portugueses de Handling), dona da marca, apresentado pelo Grupo TAP enquanto acionista com um total de 49,9%, levou os fornecedores a pedirem o pagamento antecipado ou a pronto, e que “não tem condições para acorrer a todas as exigências sem pôr em risco outras responsabilidades”.
Numa comunicação aos trabalhadores, a que a agência portuguesa de notícias ‘Lusa’ teve acesso nesta sexta-feira, dia 14 de maio, o presidente do Conselho de Administração da SPdH/Groundforce, Alfredo Casimiro, diz que se começam a sentir “os primeiros impactos” do pedido para declaração de insolvência.
“Além de uma chuva de pedidos de esclarecimento, vários [fornecedores] informaram-nos que nos suspenderiam fornecimentos adicionais exceto se a Groundforce pagasse antecipadamente ou a pronto (ou saldasse toda a dívida já vencida)”, refere o administrador e acionista maioritário da empresa de handling (assistência nos aeroportos).
Segundo Alfredo Casimiro, “a Groundforce não tem condições no curto prazo para acorrer a todas as exigências dos seus fornecedores sem pôr em risco outras responsabilidades“. “Assumimos um compromisso com os trabalhadores para o mês de maio e tudo faremos para o cumprir. Não escondo que este pedido para declaração de insolvência não contribui em nada para esse objetivo porque não poderemos evitar algumas saídas de caixa para manter a operação”, acrescenta o empresário.