Piloto português morre em voo de parapente no Ceará

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Um piloto português morreu durante um voo de parapente em Quixadá, no sertão cearense, no Nordeste do Brasil, por volta das 13 horas locais deste sábado, dia 15 de agosto.

João Ferreira da Silva descolou da rampa da Serra do Juá, no distrito de Juatama, voou cerca de 5 quilómetros, quando o equipamento se fechou e ele colidiu de frente com uma rocha, na comunidade de Ouro Preto, no mesmo distrito, segundo o presidente da Associação de Voo Livre do Sertão Central, Artemir Júnior, citado numa reportagem do canal informativo ‘Globo’ .

Um outro piloto que voava no mesmo momento relatou que viu o equipamento de João Ferreira fechado e avisou via rádio que o reserva precisava ser acionado, mas o português colidiu com a rocha. O corpo foi resgatado pelos Bombeiros e está na perícia forense da cidade de Quixeramobim.

Em nota, a associação informou que as causas do acidente ainda precisam ser investigadas. “É com muita tristeza que comunicamos o falecimento do nosso amigo João Ferreira da Silva, natural de Portugal mas adotado pela capital cearense há muitos anos. O mesmo veio a falecer após um acidente em um voo de cross de parapente (voo de longa distância realizado apenas por pilotos experientes). É necessário um estudo técnico para informar as causas do acidente”, diz a nota.

João Ferreira tinha 39 anos e era engenheiro civil. Casado, natural de Lisboa, morava em Fortaleza desde 2010. Segundo a associação, ele voava há cinco anos e conhecia várias rampas no Brasil e no Mundo. Visitante frequente de Quixadá, em 14 de julho, o piloto, descolando da mesma rampa, bateu o recorde pessoal voando 120 km.

A cidade de Quixadá, a cerca de 150 quilómetros de Fortaleza, capital do Estado do Ceará, e é considerada a ‘Havaí dos ventos’. Com duas rampas de descolagem, Serra do Juá e do Santuário, recebe turistas de várias partes do mundo para a prática de voo livre, principalmente, entre outubro e dezembro, na temporada de bons ventos. Os pilotos voam, em média, 400 quilómetros, segundo Artemir Júnior. A rampa do Juá foi inaugurada há cerca de quatro meses.

 

 

  • A imagem mostra a zona de Quixadá, onde o português estava a fazer o voo que lhe roubou a vida, supostamente por deficiência do equipamento.

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