O presidente do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) disse nesta sexta-feira, dia 28 de outubro, que concorda com o veto do Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, ao decreto de reprivatização da TAP, apontando a “falta de transparência” do processo (LINK notícia relacionada).
Em declarações à agência de notícias ‘Lusa’, Tiago Faria Lopes referiu que o Presidente da República foi o único que “teve consciência” e “decência”, apontando os lucros “históricos” da companhia este ano.
“Não há pressa nenhuma em privatizar a companhia”, disse o líder sindical, lembrando ainda que a TAP tem o compromisso de devolver o valor das ajudas públicas que recebeu nos últimos anos.
Além disso, destacou, “há muita falta de transparência neste decreto-lei”, indicando ainda a limitação de compradores e destacando que “por vezes, a melhor oferta de dinheiro não significa a melhor oferta para o futuro da TAP”.
“Foi um caderno de encargos com pouca transparência”, destacou.
O Presidente da República vetou nesta sexta-feira, dia 28, o decreto do Governo que enquadra as condições para a reprivatização da TAP pedindo clarificação sobre a intervenção do Estado, a alienação ou aquisição de ativos e a transparência da operação.
Pilotos da TAP aplaudem veto de Marcelo e apontam falta de transparência
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