Pista do Aeroporto da Praia (Cabo Verde) será aumentada para 2.600 metros

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A pista do Aeroporto Internacional Nelson Mandela, na Cidade da Praia, ilha de Santiago, vai ser aumentada de 2.100 para 2.600 metros, confirmou ontem o primeiro-ministro cabo-verdiano.

José Maria Neves reafirmou na capital do país algumas linhas do grande projecto de profundas remodelações e melhorias das infra-estruturas aeroportuárias em que o seu governo está empenhado no final de uma visita ao aeroporto da Cidade da Praia, que é dos principais beneficiados com esse plano de obras. Por enquanto a atenção está centrada no novo terminal de passageiros e de uma nova placa de estacionamento de aviões.

O chefe do executivo cabo-verdiano afirmou que 36 milhões de euros, que é o custo de investimento previsto só para o Aeroporto Nelson Mandela, é um “valor elevado para as possibilidades” do Governo, mas avançou que o executivo está a equacionar soluções para que, até 2030, seja aproveitada a capacidade máxima do Aeroporto Internacional Nelson Mandela.

Segundo José Maria Neves, o executivo já assegurou o financiamento do novo terminal de passageiros, que ocupará toda a área actual do parque de estacionamento de viaturas, possibilitando a ampliação das áreas do próprio terminal e também do de cargas e a ampliação da placa de parqueamento dos aviões.

“O terminal vai ser completamente ampliado. Toda a área à frente do actual vai ser ampliada num grande edifício com um novo terminal, permitindo, depois, aumentar de 400 para 700 o atendimento de passageiros”, explicou o governante que acrescentou que as obras projectadas para a Cidade da Praia, e que começarão em breve, melhorarão a capacidade de resposta do aeroporto.

A pista da capital cabo-verdiana só permite a aterragem de aviões Boeing 737 ou Airbus A320. A única pista em Cabo Verde que permite a aterragem e descolagem de aviões de maior porte está situada na localidade de Espargos, na ilha do Sal. Foi um aeroporto muito importante, de escala de aviões de grande porte, nomeadamente em direcção aos Estados Unidos, tendo uma época de grande actividade quando os aviões da South African Airways (SAS) o utilizavam como placa de distribuição do movimento que vinha ou ia para Sul e outros aparelhos de longo curso que viajam entre o Oriente e o Ocidente, caso das companhias dos países de influência da ex-União Soviética. Continua a ser uma plataforma importante, em termos logísticos, mas já não tanto, dada a evolução dos aparelhos e a sua maior autonomia de voo.

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