Plataforma de sindicatos da SATA pede intervenção do Governo Regional dos Açores no grupo aéreo

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A plataforma de sindicatos do grupo SATA pediu na terça-feira, dia 29 de Abril, “a intervenção política imediata” do presidente do Governo dos Açores “na tentativa de resolver rapidamente” a situação de “má gestão” do conselho de administração da transportadora aérea açoriana.

Em comunicado, a Plataforma de Sindicatos dos Trabalhadores do Grupo SATA refere a existência de “má gestão” do conselho de administração, “responsável pela fuga de quadros e diversos atrasos, adiamentos e, inclusive, necessidade de fretamento de voos a outras companhias”.

Para a plataforma, “a situação agravou-se nas últimas três semanas” com “uma média de três voos por semana afectados, sobretudo para a América do Norte”.

“Nos últimos meses, mais especificamente nas últimas três semanas, tem-se vindo a agravar a ma gestão que tem sido preconizada pelo conselho de administração”, referiu o porta-voz da Plataforma de Sindicatos do grupo SATA, Bruno Fialho, em declarações à agência Lusa, apontando que “a falta de pessoal” na companhia “é meramente uma opção de gestão”.

Bruno Fialho afirmou ainda que “a frequência de fretamentos” a outras companhias “custa centenas de milhares de euros”, verba retirada “ao povo açoriano”, mas que na sua opinião poderia ser empregue para descer a taxa de desemprego que existe os Açores.

“E como não conseguimos ter o condão da Secretaria Regional do Turismo em conseguir efectivar algumas das promessas que fez, pedimos ajuda a quem pensamos que manda que é o presidente do Governo Regional dos Açores para que consiga por cobro a isto”, sustentou o sindicalista, acrescentando que será solicitada uma audiência a Vasco Cordeiro.

A Plataforma de Sindicatos refere ainda, em comunicado, que “a política de cortes salariais e de redução cega nos custos operacionais do Grupo SATA nos últimos anos teve, como resultado, um decréscimo no número de trabalhadores devido também a uma fuga de quadros, que tem sido a causa, nos últimos meses, de diversos atrasos, adiamentos e da necessidade de fretamento de voos a outras companhias”.

“Reclamamos a intervenção política imediata do presidente do Governo Regional dos Açores na tentativa de resolver, rapidamente, esta situação criada pelos actuais gestores do Grupo SATA”, defendem, lembrando ainda que em Fevereiro deste ano, “a SATA fechou uma das bases que representava maiores resultados operacionais, a base do Funchal, o que eleva o cepticismo dos trabalhadores quanto à gestão seguida”.

A Plataforma de Sindicatos é composta pelo SINTAC, SITAVA, SITEMA, SNPVAC, SPAC e SQAC.

Contactada pela Lusa a administração da SATA disse não comentar a situação apresentada pela Plataforma de Sindicatos.

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